3 super alimentos que a ciência comprova: Chia, Canela e Gengibre
Os Superalimentos são naturais e contém vitaminas, aminoácidos, ácidos graxos e antioxidantes que trazem muitos benefícios comprovados cientificamente.
CHIA, A SEMENTE MÁGICA
A Chia é capaz de reduzir níveis sanguíneos de glicose, reduz a inflamação e os fatores de coagulação (condições para risco de doenças cardiovasculares), auxilia no emagrecimento e melhora o trânsito intestinal. A semente permite todos esses benefícios por ser rica em nutrientes como cálcio, ferro, potássio, magnésio, zinco e vitaminas C, B3 e A, além de ser fonte de proteínas, fibras e ácidos graxos poli-insaturados como ômega 3. Seu consumo pode ser feito in natura, como farinha, óleo ou até mesmo como substituição do trigo e ovos em receitas.
Trabalhos realizados com homens e mulheres comprovaram que o consumo diário da Chia é capaz de reduzir o peso corporal, circunferência abdominal, auxiliar no tratamento de problemas cardiovasculares e pode levar a redução da pressão arterial e níveis de nitrato.
CANELA
A canela é uma especiaria antiga, mas que até hoje é alvo de pesquisadores para explicação de suas ações. Dentre todos os seus benefícios estão: redução de glicose para tratamento de diabetes tipo 2, diminuição de colesterol, hipertensão, auxílio na digestão, redução de dores na articulação, tratamento de diarreia, melhora da memória, enxaqueca, antioxidante, anti-inflamatório e até afrodisíaco.
Em um trabalho publicado na BMC Complementary and Alternative Medicine foi constatado que a canela possui ação anti-depressiva, que se dá pela redução da resistência arterial e pela sua ação antidislipidêmica que evita o comprometimento endotelial. Além disso, novas pesquisas indicam sua ação antimicrobiana e antioxidante, que seria usado como um conservante natural nos alimentos e no tratamento de cândida e câncer.
Atualmente a canela é utilizada em sua maioria no tratamento de diabete tipo 2. Esse efeito se dá principalmente pelo composto metilhidroxichalcona que imita o efeito da insulina no organismo.
A canela é extraída de uma planta que é rica em um composto e se ingerido em demasia pode causar danos no figado e rins. Por isso, é preciso tomar cuidado com excessos.
GENGIBRE
O gengibre também é uma especiaria antiga que gera curiosidade por parte dos pesquisadores. Sua ações estão concentradas principalmente a nível gastrointestinal, vias aéreas e como termogênico.
Seu odor e sabor característico é causado pelo óleo volátil que compõe cerca de 3% do seu peso. O gengibre na forma de extrato seco contém mais gingerol (7 a 14mg/g) do que o gengibre fresco (2 a 2,8mg/g) ou na forma de pó para preparo de chá (cerca de 0,8mg/g). Essa substância está presente em sua raiz, porém pode diminuir ou aumentar devido ao processo de cozimento e secagem.
Em tratamentos de dislipidemias e diabetes o gengibre pode aumentar o bom colesterol e reduzir triglicerídeos e colesterol ruim, ainda com melhor efeito aliado a prática de exercícios. Sua ação farmacológica é capaz de reduzir pressão arterial, além de atuar como antioxidante.
Em diabetes tipo 2, essa especiaria pode reduzir anormalidades estruturais cardíacas e reduzir a resistência à insulina ou reduzir o grau de gordura no fígado na doença hepática gordurosa não alcoólica.
A ação mais conhecida do gengibre é para náuseas e vômitos. Isso faz com que ele seja amplamente usado nos enjoos causados pelos tratamentos de quimioterapia e durante a gravidez. Porém, assim como qualquer outra substância, o gengibre deve ser usado com cautela nos últimos meses de gestação, pois apesar de ser um excelente antiemético, também atua como antiagregante plaquetário, podendo causar hemorragias.
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