A testosterona e suas funções
A partir dos 25-30 anos de idade os níveis de testosterona do homem começaram a diminuir e por isso é importante manter os níveis adequados durante todas as fases da vida, para que não ocorra a redução de vitalidade, o aparecimento de doenças como sarcopenia (perda de massa muscular), osteoporose, diminuição da libido, aumento de massa gorda, diabetes tipo 2, depressão, aumento do risco do Alzheimer, e câncer de próstata.
Andropausa é o declínio natural da testosterona em decorrência da idade e atualmente também devido ao estresse, maus hábitos de vida e toxinas. Os sintomas desse processos são: redução do desejo sexual, baixa libido, disfunção erétil, mastalgia (dor mamária), ginecomastia (crescimento das mamas), redução de pelos, mudanças de humor, fadiga, depressão, irritabilidade, diminuição de massa muscular, osteoporose e anemia leve.
A causa líder de morte prematura em homens é a DAC (Doença Arterial Coronária), que é caracterizada por anormalidades na estrutura das artérias coronárias e resulta na diminuição do oxigênio para o miocárdio. A administração de testosterona aumenta o diâmetro da artéria coronária e do fluxo, melhora a isquemia cardíaca e sintomas em homens com angina estável crônica e reduz a resistência vascular periférica na insuficiência cardíaca crônica. Aliás, o coração é o órgão que mais tem receptor para testosterona.
TESTOSTERONA E ANGINA
Segundo um estudo realizado pela American Heart Association, a reposição de testosterona feita através de pequenas doses foi capaz de prolongar o tempo para isquemia miocárdica em homens com angina estável crônica (dor no peito que se espalha por ombros e braços).
ICC (INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA) E CAPACIDADE DE EXERCÍCIO FÍSICO
Os níveis de testosterona tem relação com a força muscular, sendo assim a reposição desse hormônio em homens com ICC resulta na melhor capacidade de praticar exercícios através do aumento das fibras musculares.
INFARTO DO MIOCÁRDIO E AVC
Foi comprovado que os homens que repõe os níveis de hormônios os deixando normalizados, resulta na redução de mortalidade, redução dos riscos de infarto do miocárdio e riscos de acidentes vasculares cerebrais.
TESTOSTERONA E OBESIDADE
A obesidade leva a conversão da metabolização da testosterona em estradiol pela enzima aromatase, mais abundante no tecido gorduroso. Assim, além de uma redução na produção de testosterona, ocorre um desperdício desta testosterona transformada em estradiol, que apresentará efeitos de aumento de gordura, redução da libido e ginecomastia (aumento da mama em homens).
TESTOSTERONA E DIABETES MELLITUS TIPO 2
A terapia de reposição de testosterona tem demonstrado melhora nos índices de controle glicêmico. A administração do hormônio em homens diabéticos melhora os resultados de hemoglobina glicada (A1c), os níveis de glicose no sangue e a resistência a insulina.
Em um estudo feito com homens obesos diabéticos que realizaram a TRT (terapia de reposição de testosterona) durante anos, resultou em melhora dos níveis fisiológicos de testosterona e grande perda de peso, melhora do IMC, redução da glicose no sangue, redução do colesterol, aumento do colesterol bom, melhora na pressão arterial e redução de marcadores inflamatórios. Sendo assim a TRT em obesos diabéticos pode ser útil na redução do risco de doenças cardiovasculares, uma vez que essas doenças estão estritamente ligadas a obesidade e diabetes mellitus tipo 2.
TESTOSTERONA E FUNÇÃO SEXUAL
O primeiro sintoma observado pelos homens causado por baixo nível de testosterona é a função sexual prejudicada. Em pesquisa com homens acima de 65 anos, foi realizada a TRT com doses baixas diárias resultando em maior atividade e desejo sexual, bem como na função erétil e melhorias de humor.
A TRT melhora moderadamente a atividade sexual, número de relações sexuais bem sucedidas e satisfação sexual. Assim, muitos pacientes que fazer uso de remédios para disfunção erétil podem se beneficiar do uso da testosterona.
POR QUE OS NÍVEIS DE TESTOSTERONA DIMINUEM?
Essa diminuição é um evento fisiológico que acontece durante o envelhecimento biológico ou cronológico do homem, resultado da resposta testicular reduzida à estimulação do hormônio luteinizante secretado pela glândula pituitária e à função diminuída das células neurossecretoras do hipotálamo. Essa diminuição ocorre dos 25 aos 75 anos.
TRT – TERAPIA DE REPOSIÇÃO DE TESTOSTERONA
A Terapia pode trazer diversos benefícios ao homem e auxilia no tratamento de diabetes Melittus tipo 2, prevenção no risco de mortalidade por todas as causas e prevenção da inflamação crônica.
Com base nos estudos sobre a testosterona realizados até hoje, homens com níveis de testosterona adequados tem menor risco de desenvolver o câncer de próstata. Reforça-se a importância de acompanhamento médico e a condução correta da TRT para evitar prejuízos, como a aromatização da testosterona em estradiol e suas consequências sobre a próstata.
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